sexta-feira, 8 de abril de 2011

O que trago na memória


Costumo dizer que a Austrália é um Brasil que deu certo.

Temos o mesmo clima, nossa natureza também é exuberante, nossas praias são paradisíacas e nosso povo também é muito acolhedor. A diferença é que a Austrália soube usar tudo isso ao seu favor.

Segurança nas ruas, cidades que funcionam, transporte público eficiente (se comparado ao Brasil), receptividade, bem-estar, beleza nas vias, informações, enfim, tudo o que poderíamos ter ao nosso alcance em nosso país.

Sendo um país relativamente novo (são cerca de 240 anos de história) e tendo sido colonizado pelos ingleses, a Austrália teve mais sorte por não ter sido explorada até a sua raiz para a extração de riquezas naturais. Embora no início de sua história o solo australiano, por sua localização afastada dos demais continentes, foi utilizado como colônia penal do Reino Unido, a colonização européia aos poucos foi mudando este cenário e construindo aquele país incrível.

O que se vê hoje é um país em efervescência. Um território dinâmico, brilhante, conciliador e também, cheio de contrastes. Grandes cidades, largos desertos. Multiculturalismo e regionalismo. Cultura urbana e aborígene. Velocidade e tranquilidade. E por aí vai... talvez, infinitamente...

Você pode estar numa metrópole e sentir-se em uma vila esquecida no tempo. Viajar pelas estações de trem por trocados de dólares e conhecer aspectos tão diversificados que seria impossível descrevê-los em plenitude.

Até hoje eu me surpreendo com meus pensamentos ao relembrar o quanto era bom estar lá. Sydney, em especial, é uma cidade fantástica. Ainda me falta conhecer muuuuita coisa nesse mundão a fora, mas dentre todos os lugares que já visitei, Sydney é disparada a melhor cidade, a mais bonita, mais organizada, enfim o melhor lugar para se viver.

Procurando fotos para ilustrar esse texto... Parece que nenhuma delas é suficientemente bonita para resumir o que quero dizer, afinal a imagem gravada memória é incomparavelmente mais bela.

Contraditório pensar nisso, mas quando eu estava lá, sentia falta das pessoas que aqui estão. Agora que estou aqui, sinto falta da cidade e do estilo de vida que ela proporciona. É, não dá para se ter tudo ao mesmo tempo.

Bordões à parte, eu certamente tive muito com essa experiência!

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